segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Escola estadual quase fechando em Carnaubais


Sem vigia, escola Já foi arrombada várias vezes.
A falta de professores na Escola Estadual Alcides Wanderley, no município de Carnaubais, é um problema que vem se arrastando a um bom tempo.

Os alunos do ensino médio reclamam que vão a Escola assistir a uma ou duas aulas, no máximo. 

Em várias disciplinas, nem prova fazem.

A escola funciona aos trancos e barrancos. Nem si quer vigia tem mais. Dois faleceram e o Estado não contratou ninguém. 

A 11ª Dired reconhece todo o problema, e os professores concursados aguardam convocação para trabalhar.

Em tempo: A escola ainda não fechou ainda por que existem uns abnegados que lá estão!

Macau desiste de disputar a Série B do estadual

Da redação Natal

O estadual da segunda divisão, que começa no próximo sábado, agora terá apenas três clubes. É que nesta segunda o Macau desistiu de disputar a competição que garante ao campeão uma vaga na "Série A" do campeonato de 2014.

A primeira rodada está prevista para acontecer sábado, no Bezerrão, em Currais Novos. Lá, os donos da casa, Currais Novos, recebem o Clube Atlético Potengi às 20h. O Glogo, terceiro representante no certame, folga.

Pelo regulamento da competição, as equipes jogam em ida e volta e as duas primeiras disputam a final. O campeão garante o acesso. A final está prevista para o dia 5 de outubro.

Henrique Alves quer votar PEC do Orçamento Impositivo nesta 4ª

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, reiterou há pouco sua intenção de pôr em votação nesta semana a Proposta de Emenda à Constituição (565/06) que institui o orçamento impositivo para as emendas parlamentares. Se a proposta for aprovada, o governo ficaria obrigado a liberar recursos para essas emendas.

Alves quer que a comissão especial que analisa a PEC vote a proposta nesta tarde, para que ela possa ser apreciada pelo Plenário amanhã à noite (07).

"Eu acho que esse toma lá dá cá dessas emendas depõe muito contra o governo. Um governo democrático não pode ter esse perfil em relação a essa questão. E o Parlamento não pode se submeter a esse toma lá dá cá. Eu espero que isso se resolva o mais rapidamente possível", declarou ao chegar à Câmara.

O assunto será discutido daqui a pouco, na reunião do Colégio de Líderes, mas o orçamento impositivo é uma reivindicação da maioria dos parlamentares e foi uma promessa de campanha de Henrique Alves na eleição que o conduziu à Presidência da Câmara. O governo, por sua vez, é contrário à proposta.

Código de Mineração
A pauta da Câmara está trancada pelo projeto de lei do Código de Mineração (5807/13) que tramita em urgência constitucional. Por isso, outros projetos não podem ser votados, apenas propostas de emenda constitucional.

Alves revelou que tenta convencer o Palácio do Planalto a retirar a urgência da matéria. Segundo ele, se isso for feito, o projeto poderia ser votado no início de outubro. Em agosto e setembro, seriam realizadas quatro audiências públicas para debater o código. Alves salientou que esse seria o "cenário ideal".

Royalties
Quanto à votação do projeto de lei que destina os royalties do petróleo para a educação (PL 323/07), Alves prevê que a matéria possa ir à votação na semana que vem, mas isso também depende do destrancamento da pauta do Plenário. De acordo com o presidente, a matéria perdeu a urgência constitucional porque o texto aprovado na Câmara não é do Executivo, e sim do deputado Brizola Neto (PDT-RJ), e assim foi entendido pelo Senado.

A Câmara já aprovou o parecer do relator, deputado André Figueiredo (PDT-CE), e manteve o texto da Casa em detrimento do aprovado pelos senadores. Agora os deputados precisam votar os destaques apresentados ao substitutivo do Senado.

Confira as diferenças entre os textos da Câmara e do Senado.

Outra proposta que depende do destrancamento da pauta é a que torna hediondos a corrupção e outros crimes envolvendo malversação de recursos públicos.

Caso Donadon
Alves disse ainda esperar que o caso do mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO) seja resolvido pela Câmara até o final da próxima semana. Donadon foi condenado a mais de 13 anos de prisão pelo desvio de R$ 8,4 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia, quando era diretor financeiro da instituição.

Na quinta-feira, o advogado nomeado pela comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) para representá-lo deve entregar a defesa formal em nome do deputado.
Da Agência Câmara
 

Agripino critica Dilma e diz que governo é um vendedor de sonhos

O Senador potiguar José Agripino, líder do DEM no Senado, criticou hoje a presidente Dilma Rousseff pelos gastos do governo com propaganda. O senador citou matéria do jornal o Estado de São Paulo, que em sua edição nesta segunda revelou que Dilma já gastou mais com propaganda que seu antecessor, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

"A estratégia do governo para fazer a presidente Dilma Rousseff se recuperar nas pesquisas não passa por investimentos em infraestrutura, revolução na educação, medidas a longo prazo para a saúde ou melhorias administrativas. Aposta-se na propaganda, em muita propaganda. Reportagem do Estado de São Paulo publicada hoje mostra que, por incrível que pareça, a presidente Dilma gasta mais do que o antecessor Lula em propaganda. A presidente desembolsou R$ 1,78 bi, em média, por ano, valor 23% maior do que o governo de seu mentor, que gastava R$ 1,44 bilhão", diz o senador em seu site.

Agripino diz também que de acordo com a matéria do jornal paulista Dilma gasta cerca de 15% a mais na compração com o segundo mandato de Lula. O senador cita que em dez anos de governo petista foram desembolsados cerca de R$ 16 bilhões em valores corrigidos pela inflação. Contudo, salienta JA, esse valor pode ser ainda maior, uma vez que o montante total, segundo ele, não leva em consideração os dados não ornecidos pelo Banco do Brasil entre os anos de 2003 e 2009.

"Apenas para se ter uma ideia, entre 2010 e 2012, o Banco do Brasil gastou R$ 962,3 milhões com publicidade, média anual de R$ 320,7 milhões. É, no período, o segundo órgão que mais gastou, atrás da Caixa Econômica Federal. Com o valor gasto em propaganda pelo governo federal seria possível fazer quase duas obras de transposição do Rio São Francisco, atualmente orçada em R$ 8,2 bilhões. Em mobilidade urbana, seria possível construir entre 25 km e 30 km de metrô em São Paulo. Em outra comparação, o dinheiro gasto pelo governo com publicidade poderia também manter congelada em R$ 3 a tarifa de ônibus na cidade de São Paulo durante 50 anos. O valor, entretanto, não é o suficiente para bancar o projeto mais delirante do governo, o trem-bala, estimado em R$ 50 bilhões", disparou.

No final, Agripino encerra dizendo que o governo federal é um vendedor de sonhos. "A gigantesca gama de recursos gastos com propaganda é coerente com um governo vendedor de sonhos e não de realidade. Enquanto isso, obras como a transposição, a ferrovia norte-sul, a refinaria Abreu e Lima e tantas outras previstas para 2010 estão sem prazo de conclusão", finalizou.

Com assessoria DEM